As pessoas, ao manifestarem sua individualidade, têm percebido que diferem umas das outras e uma das questões marcantes que surgem são gênero e sexualidade. Diferentemente do passado, as pessoas hoje querem se conhecer, explorar, trocar experiências, e passaram a criticar os rótulos impostos pela “normalidade”. O momento que vivemos expressa essa crítica, trazendo a possibilidade da ambivalência. Há, em essência, diferenças na percepção de si entre transexuais, travestis, não-binários e crossdressers, quanto ao gênero e sexualidade. Cris Camps, diretora do BCC (Braziliam Crossdressing Club), associação virtual que, há vinte anos, congrega pessoas adeptas do crossdressing, afirma que "há c rossdressers se apresentarem como hétero, como homo, bi ou assexuadas e, em sua maioria, manifestam pouco ou nenhum desejo de modificarem seus corpos. Mas ressalta que “sabe-se do grande desejo de alguns quererem adquirir características secundárias do sexo oposto, como seios ou barba